apostila Recurso Humanos em agronegócio
Administração compartilhada venda direta, via central telefónica (on-line), excelência na prestação de serviços, necessidade de manutenção de estoques mínimos de produtos para fazer face à demanda do mercado, caça de talentos que possam perpetuar a organização rural, atender a funcionários rurais como se clientes fossem, participar da estruturação de planos de incentivos às vendas rurais, implementar planos de benefícios capazes de fixar os funcionários em suas posições, agir pró-ativamente, no sentido da resolução
(dentro da empresa) de conflitos decorrentes da relação capital x trabalho, identificar necessidades de treinamento e desenvolvimento a cada inovação que chega à organização rural, zelar pela manutenção da saúde dos colaboradores e tentar reduzir o nível de estresse dos gestores do negócio rural. Essas são algumas das preocupações que fazem parte do dia-a-dia de trabalho de um gestor de pessoas, esteja ele focado no negócio rural ou urbano. Como podemos ver, dentro de tantas demandas, o executivo da área de Gestão de Pessoas está, naturalmente, confuso e necessitando de uma revisão geral nos paradigmas – modelo ou padrão de procedimentos – que norteiam as ações de sua área.
O mundo moderno, mutável, em que tudo acontece com a maior rapidez possível, só nos deixa uma saída: ousar a mudança de nossos paradigmas. Só existe, hoje, uma certeza, a de que, como prega o professor Alvin Toffler, a única coisa constante, ainda no terceiro milênio, é a mudança. Precisamos aprender a conviver com ela.
Como são formados os paradigmas? Como modificá-los? A formação dos paradigma se dá a longo prazo, por meio da aculturação – processo social em que assimilamos as regras e os procedimentos considerados e reforçados como formas socialmente adequadas de agir. Torna-se fácil observar que quando um indivíduo precisa abrir mão de um padrão de procedimentos qualquer, ele, necessariamente, volta à estaca