Geografia agrária
Não é preciso dizer que a alimentação é uma necessidade vital do ser humano para manter-se vivo e constituir-se assim como sociedade.
No caso dos países, a soberania alimentar advém das reservas de alimentos que este país possui que lhe permite alem de outras coisas, a regulação de preços para o consumidor.
No caso do Brasil, a reserva de alimentos é uma piada, uma vez que o país tem grande produção de culturas que não alimentam como é o caso da soja. Em outras palavras, o campo deixou de produzir para a segurança alimentar e está produzindo para atingir os interesses do capital, claro, com o apoio do Estado. Portanto, a fome propriamente dita ela não existe, o que existe é a má alimentação, tanto na cidade quanto no campo por não haver incentivos para a cultura de alimentos que nutrem, somente os que dão lucro.
Em no cenário internacional, o que acontece aqui se repete em países subdesenvolvidos que estão cada vez mais especializando-se, concentrando sua produção em culturas especificas que em geral reproduzem o capital mas não conferem a segurança alimentar.
Há que se destacar também o conhecimento produzido em laboratório por grandes empresas do ramo, em parceria com o Estado, visando uma produção cada vez maior, mas ainda assim, nada que resolva os problemas internos de alimentação. Estes conhecimentos são de posse das grandes empresas internacionais em parceria com os Estados que abrigam suas sedes.
A engenharia genética em conjunto com o monopólio das sementes, a produção tende a e desassociar da reprodução tornando cada vez mais difícil manter um patamar satisfatório de segurança alimentar.
“O monocultivo está destruindo a segurança alimentar e a vida rural e, nesse sentido, é a ante-sala da fome” (Jorge Rulli – GRR Argentina). Conforme o mesmo, devido à mercantilização da produção mundial, produz-se o que sobra a todos e que cada vez mais vale menos.
A REVOLUÇÃO VERDE
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