Mr. Holland é a sinfonia da vida Se há algo para definir Mr. Holland – Adorável professor esse algo é emoção. Uma sequência de ensinamentos que, ao final do filme, não somos mais os mesmos. Não é apenas um filme sobre um professor “inovador e obstinado”. Ele vai além. Fala sobre projeto de vida, sobre a relação pai e filho, sobre deficiência física e o poder que a música possui. O filme lançado em 1995 com a ilustre direção de Stephen Herek, conta a história de Glenn Holland, que decide começar a lecionar música durante quatro anos para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compor sua tão sonhada sinfonia. Lecionar, que antes era uma necessidade, acaba se tornando uma atividade prazerosa quando finalmente ele consegue “domar” seus alunos por meio do Rock’n Roll, levando-o a começar amar a profissão. Em meio a tudo, Mr. Holland tem a notícia de que sua esposa Íris está grávida. O que era para ser uma grande felicidade para o casal, acaba se tornando um tormento para Mr. Holland, quando sua esposa, percebe a falta de audição de Colle. De início, Glenn, como um amante da música, não aceita a deficiência do filho, tornando-se um pai ausente na vida de Colle, o que acarreta vários conflitos familiares. Com o tempo, o filho começa a se revoltar diante das atitudes do pai quanto a subestimá-lo. Somente com o passar do tempo, Glenn aceita a deficiência do filho e aos poucos se torna um pai presente e amável tão sonhado pelo filho. Após 30 anos lecionando música, e tendo sido aposentado por imposição da diretoria do colégio, Holland ganha de seus ex-alunos sua tão sonhada sinfonia, onde é homenageado por todos da cidade. Richard Dreyfuss tem aqui uma de suas melhores atuações. É dele o mérito por boa parte das cenas apresentadas, em especial a que ele canta uma música de John Lennon (Beautiful boy) em homenagem ao filho surdo, cena que certamente proporcionou a indicação ao Oscar de melhor ator a Dreyfuss. Diálogos incríveis, um bom roteiro e