Resenha filme mr holland
O filme Adorável Professor pode ser visto de diversos ângulos e, além disso, pode ser relacionado facilmente com a “vida real”. Na verdade a “vida real” não é nada mais do que uma expressão que nos leva a pensar, a falar, a sentir a agir frente a um mundo com o qual não entramos em “contato direto”, mas que faz parte das vidas de parte considerável das pessoas nosso mundo, ás vezes mesmo daquelas mais insensíveis: o mundo da Arte; da expressão de sentimentos de uma forma rebuscada, sempre comprometida com um padrão de qualidade que as culturas estabelecem com aceitável. E esse longa metragem não deixa de ser uma forma rebuscada de expressão (produção na verdade, pois a Arte não expressa, ela não tem vida própria, no entanto ele provoca...Provoca, choro, riso, dor, lembranças, saudades...) de sentimentos.
Abordarei aqui três ângulos que estão intimamente ligados no filme e que podem ser analisados de uma maneira tão sistemática e metódica quanto se propõe alguns tipos de Artes. Procurarei fazer uma apreciação crítica desses diversos ângulos correlacionando-os com conceitos científicos e á luz de uma teoria científica, o que não significa que uma apreciação crítica de um fenômeno a partir dessa ótica seja estática, simplista, ou desumana; na verdade uma apreciação científica de um objeto traz em si tanta criatividade, ousadia e bom-senso quanto o que existem na Arte. Aliás, a própria Arte é objeto de estudo da Ciência. Assim “talvez não seja a Ciência que está errada, mas sua aplicação” (SKINNER, 2003).
Analisar um objeto á luz da Ciência é pertinente e sabidamente indicado, pois “A Ciência não se preocupa somente com o obter dos fatos depois do que se poderia agir, de maneira não-científica, com mais sabedoria. A Ciência fornece a sua própria sabedoria. Conduz a uma nova concepção do assunto, um novo modo de pensar sobre aquela parte do mundo a que se dedicou. Se quisermos desfrutar tais vantagens da Ciência no campo dos assuntos