Mozart
Nesse período, o gosto da nobreza de corte que estabelecia o padrão para os artistas, principalmente em relação à música e à arquitetura. O artista deveria seguir o gosto da audiência, socialmente superior.
Um músico, como Mozart, para ter êxito nessa sociedade de corte era obrigado, por sua posição inferior, a adotar os padrões da corte de comportamento e de sentimento, não apenas na música, mas em toda caracterização enquanto pessoa. Mozart não gostava dessa caracterização e sempre manteve a de um burguês de classe média. Mas ainda assim, adquiriu a capacidade de improvisar musicalmente da maneira exigida pelos padrões da classe dominante.
Era a nobreza de corte que determinava que tipo de musica um artista burguês deveria tocar nos círculos cortesãos e até que ponto suas inovações poderiam ir. Mozart estava preso a essa estrutura. E nessa esfera onde tudo era socialmente determinado e o musico era dependente de um emprego na corte, ou junto a um patriciado, Mozart se sentiu humilhado e reprimido.
-Mozart sempre teve consciência de seu dom e de sua música, e se revoltou com o tratamento que recebia nas corte em que buscava emprego. Ele queria liberdade para compor, queria reconhecimento de sua música e a sua afirmação social, não como inferior aos nobres, mas como igual.
Ele não foi capaz de escapar da coerção de ter que produzir música na situação de subordinado a um empregador ou patrono muito mais poderoso. Essa sua dependência em relação à aristocracia, influenciou em seu destino.
Mozart Lutou para se libertar dessa prisão social, e o fez por sua dignidade pessoal e de sua obra musical. E mesmo quando se tornou um músico autônomo ainda dependia de nobres.
Por fim, Mozart se sentiu derrotado e fracassado socialmente. Com a perda do reconhecimento do publico, perdeu