Movimentos sociais

Movimentos Sociais Em uma sociedade heterogênea é impossível que todos se sintam satisfeitos com as decisões tomadas pelas autoridades. Quando determinado grupo de pessoas se une e se organiza para protestar contra decisões que eles discordam e defender seus direitos, acontece aquilo que chamamos de movimento social. Estes movimentos são essenciais para que a sociedade não se mantenha estática, ou seja, esteja em constante evolução. Os movimentos contra a homofobia, contra o racismo, dos operários e o MST são exemplos de manifestações sociais. Não é interessante para o governo que haja movimentos sociais, pois estes normalmente são contra o Estado. Por isso, a polícia é treinada para combater violentamente estes movimentos, como para dar exemplo aos outros cidadãos para que não se rebelem também. O principal objetivo do governo é manter a ordem, e não necessariamente tornar melhor a vida dos cidadãos. Normalmente esses movimentos são gerados pela luta de classes, como nos movimentos operários e no Movimento Sem Terra. Uma classe oprimida se rebela contra suas condições de existência, impostas pelas classes opressoras. Os interesses da elite são diferentes dos da classe média que, por sua vez, não são os mesmos dos cidadãos de baixa (ou nenhuma) renda. Obviamente cada classe se preocupa com seus problemas e cobra atitudes do Estado para solucioná-los ou, pelo menos, amenizá-los. Não que a classe média seja indiferente à pobreza, mas considera questões como crédito financeiro e taxa de impostos, por exemplo, muito mais importantes a altos níveis de desigualdade social. Como a elite tem mais poder (dinheiro), seus interesses são prioridade e, em contrapartida, os pobres são os últimos a serem ouvidos. A força das classes mais baixas está justamente na mobilização e nos movimentos sociais. Alguns partidos políticos nasceram de movimentos sociais, pois eles são a expressão política de determinada classe social (Karl Marx). Aqui no Brasil o caso mais famoso é o