movimentos sociais no brasil
Os movimentos sociais estão presentes na História Brasileira desde os anos iniciais, pois para muitos historiadores a reação indígena a dominação dos povos estrangeiros, como exemplo, a Confederação dos Tamoios em 1562, já se configuraria como um movimento social.
Durante o Período Imperial varias foram as revoltas, que também poderiam ser caracterizadas como movimentos sociais, a exemplo da Confederação do Equador (1824); Guerra dos Farrapos (1835), dentre outros. Logo nos anos iniciais da República Brasileira, diversos movimentos tidos como sociais eclodiram como: Revolução Federalista (1893-1895); Guerra de Canudos (1896-1897); Revolução Constitucionalista (1932).
Na década de 1950, os movimentos nos espaços rurais adquiriram visibilidade, a exemplo das Ligas Camponesas. No entanto, os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, devido à insatisfação da população com as transformações ocorridas tanto no campo econômico, social e político. Destacam-se movimentos do feminismo, movimentos civis em beneficio e proteção dos negros, homossexuais, movimentos católicos, os hippies, movimentos estudantis.
As ações coletivas mais conhecidas no Brasil atualmente são: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MSTS) e os movimentos em defesa dos índios, negros, das mulheres e dos LGBT.
MST. Quem Somos:
“O Movimento Sem Terra está organizado em 24 estados nas cinco regiões do país. No total, são cerca de 350 mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e da organização dos trabalhadores rurais.
Mesmo depois de assentadas, estas famílias permanecem organizadas no MST, pois a conquista da terra é apenas o primeiro passo para a realização da Reforma Agrária”.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento político-social brasileiro que busca a reforma agrária. Teve origem na oposição ao modelo de reforma