MOVIMENTO SEM TERRA
MOVIMENTO SEM TERRA (MST)
O movimento não tem um dia de fundação ao certo, mas a média e que tenha sido realizado entre 20 e 22 de janeiro de 1984 o primeiro encontro Nacional do sem terra em Cascavel- PR que reuniu cerca de 80 trabalhadores rurais que organizavam a ocupação de terras dos 12 estados sendo eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Pará, Goiás, Rondônia, Acre e Roraima. As ocupações de terra se tornaram ferramenta de expressão camponesa e de contestação do autoritarismo.
Os acampamentos dos sem-terra são formados por famílias de trabalhadores rurais, bóias-frias e querem ter a própria terra para plantar. Essas famílias recebiam os salários mais baixos da sociedade brasileira e percebem que a terra deve ser daqueles que trabalham nela, não daqueles que fazem reserva de patrimônio. Garantindo assim melhores condições de vida, ter sua casa, uma horta para plantar e trabalhar, dar educação, lazer e garantir saúde para a família.
Os trabalhadores rurais lutam com objetivo maior á busca de terras para plantar e colher, com o intuito de construir uma sociedade sem exploradores e onde o trabalhador tem supremacia sobre o capital, que a terra é um direito de todos e deve estar a serviço da sociedade garantindo assim trabalho a todos, com justa distribuição da terra, da renda e das riquezas. Após muita luta e resistência foi se intensificando durante os últimos anos. De um lado, milhares de famílias Sem Terra almejavam conquistar um pedaço de chão para a sua sobrevivência, de outro, existe o latifúndio, defendendo sua posse a todo custo, com isso o campo brasileiro se tornou palco de conflitos quase que cotidianos.
Em 1990, teve início o governo de Fernando Collor de Mello, que foi caracterizado por uma forte repressão. Foi durante o governo do seu vice, Itamar Franco, que foi aprovada a Lei Agrária, na qual as propriedades rurais foram