Movimento Operário no Brasil nas décadas de 1950 e 1960
Sua origem acontece no século XIX e está ligado ao processo de mudança na economia que, na época, era o café. O início, de fato, ocorre no século seguinte. Na época as primeiras organizações sindicais, na sua maioria, foram por imigrantes europeus.
No início do século 20, jornadas de 14 ou 16 horas diárias eram rotineiros. Assim como a opressão da força de trabalho de mulheres e crianças. De acordo com o texto História do sindicalismo no Brasil, do portal Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal Santa Catarina, além da jornada diária e exploração de trabalho, os salários pagos eram baixos, havendo reduções salariais como forma de punição e castigo. Todos eram explorados sem qualquer direito ou proteção legal.
“A primeira greve no Brasil foi a dos tipógrafos do Rio de Janeiro, em 1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários” (2010).
Em abril de 1906, realizou-se no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário Brasileiro, com a presença de vários sindicatos, federações, ligas e uniões operárias, principalmente do Rio e São Paulo. Nascia a Confederação Operária Brasileira (COB), a primeira entidade operária nacional. (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal Santa Catarina , 2010)
Nessa época foram criadas várias associações de classe, tais como, a União dos Operários Estivadores em 1903; a Sociedade União dos Foguistas, também em 1903; a União dos Operários em Fábrica de Tecidos em 1917.
Em 1930, Getúlio Vargas entra no comando do Brasil. No mesmo ano acontece a Revolução de 1930, que marcaria um momento importante na transição de uma economia agrário-exportadora para uma economia industrializante (ANTUNES, 1991).
O Estado sob o comando de Vargas tentou controlar o movimento sindical e operário, levando-o para ser incluído no aparelho de Estado. A primeira medida de Vargas foi a criação do Ministério do Trabalho, em 1930, com o objetivo de organizar uma política