Movimento op art
Referência:
Graça Proença, Historia da Arte, 11ª Edição, São Paulo, Editora Ática, 1998. - Outras tendências da pintura moderna: A Op-art (pp. 167 a 169). Capitulo 24. A Expressão ”Op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. O seu precursor é Victor Vasarelu (1908 -), criador da plástica do movimento. As obras de Op-art apresentam diferentes figuras geométricas, em pretos e brancos ou coloridos, combinados de tal modo que provocam no espectador sensações de movimento. Além disso, se o observador mudar de posição terá a impressão de que a obra se modifica: os traços se alteram e as figuras se movimentam, formando um novo conjunto pictórico. Enfim, trata-se de uma arte que, da mesma forma que a vida contemporânea, está em constante alteração. As pesquisas de sugestão do movimento a partir das sensações ópticas desenvolveram-se principalmente na década de 60 e tiveram sua maior manifestação pública na exposição coletiva denominada The Responsive Eye, realizadas em 1965, no Museu de Arte Moderna de Nova York. Essa concepção da plástica do movimento propiciou a invenção de móbiles por Alexander Calder (1898-1976), que associou os retângulos coloridos das telas de Mondrian à Idea de movimento. Os primeiro trabalhos de Calder eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.