Op art
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e o uso de ilusões ópticas. A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) que no literal significa “arte óptica”. Esse movimento artístico defendia o conceito de "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não nunca se mantém o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral são abstratos, e muitas das obras mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observadas, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganhado força na metade da década de 50, o Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento, pois ele não tem o ímpeto atual e o apelo emocional do Pop Art, em comparação, parece um tanto quanto cerebral e sistemático, mais próximo das ciências do que das inspirações humanas. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto às da ciência.
O termo Op Art surgiu pela primeira vez na “Time Magazine” em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos antes trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que obras como de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como a obra Zebra (1938), que é inteiramente composto por listras diagonais pretas e brancas, e que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965 na cidade de Nova Iorque, houve uma importantíssima exposição composta inteiramente por trabalhos de op art, chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde). Esta exosição foi à catapulta para colocar o op art no alge, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram seus trabalhos lá. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular de tal forma que imagens das obras desse movimento foram usadas em vários contextos comerciais. A característica desse movimento na época era trabalhar o