Movimento "occupy" e o descaso midiático
Os primeiros protestos do tipo começaram em maio, em Madri, local em que centenas de pessoas tomaram a praça Puerta del Sol para mostrar a insatisfação com os altos índices de desemprego da Espanha e com o que chamam de forte influência das instituições financeiras sobre as decisões políticas.
No mês de setembro, iniciou-se em Wall Street o "Occupy Wall Street". Tal protesto teve como alvo a influência empresarial na socieade norte-americana e no governo do país. Outra reivindicação é a responsabilização dos beneficiários da crise econômica que assolou todo o mundo em 2008 e que surte efeitos até hoje, após três anos.
Aos poucos, eclodiram mais movimentações sociais em outras metrópoles norte-americanas, como Los Angeles, Chicago e San Francisco. Era a ira do povo contra os abusos governamentais e a inércia midiática.
Eis que o Occupy chegou ao Brasil.
No Rio, a Cinelândia foi o palco escolhido pela população para protestar ante aos abusos governamentais que cansamos de ver no dia-a-dia.
A mídia (leia-se a mídia de direita, mas que se julga centralista e manipula a maioria da população)? Como sempre, ao lado de quem a financia, ignorando o movimento. Ao ficar insustentável tal ocultismo, os veículos de comunicação criticaram, como se observa na seguinte manchete (leiam a notícia e verão como o movimento é atacado):
"Manifestações atrapalham quem trabalha na Cinelândia" http://oglobo.globo.com/rio/manifestacoes-atrapalham-quem-trabalha-na-cinelandia-2698337 Ora, se tenho um pouquinho de senso de quantidade, no protesto contra a divisão dos Royalties havia, no mínimo, 150 mil pessoas a mais. Obvio que a poluição sonora citada pela matéria foi maior naquele Pão e Circo, e a