Movimento Hippie
2.1 MOVIMENTOS DE CONTRACULTURA
Contracultura foi um termo criado para caracterizar os diversos movimentos contestadores de caráter social e cultural que ocorreram em diversos países do ocidente, principalmente nos anos 60 e 70. Tendo como pioneiros os jovens brancos das camadas medias da população.
Os movimentos de contracultura surgiram da vontade dos jovens de mudar a realidade. O mundo vivia sob a tensão da bipolaridade, e foi nos EUA que esse movimento eclodiu devido principalmente ao contexto pós guerra. Com a criação do Estado do Bem Estar Social, e os avanços científicos, o jovem enfrentava uma situação de opressão, numa realidade mecânica e desprovida de criatividade.
A ampliação dos cursos superiores possibilitou aos jovens um local de concentração para discussão e os meios de comunicação aproximavam os jovens e universalizaram os valores.
A contracultura contestava os tabus morais e culturais, os costumes e padrões vigentes, enfim, as instituições sociais. Propunham-se novas maneiras de pensar, sentir e agir, criava-se outro universo com regras e valores próprios. A temática saia da luta contra a pobreza e a miséria e se focava na paz e amor, influencia do clima pós guerra, sendo assim era um movimento que repudiava qualquer forma de violência.
Possuía caráter fortemente libertário e questionador, repreendia as políticas de esquerda tradicional e discordava dos princípios capitalistas e sua economia de mercado, por isso uma de suas marcas é anticonsumismo. Plantou-se uma nova concepção de família, casamento e relação sexual, a qual admitia liberdade nestes relacionamentos. Pregava-se a vida comunitária e a valorização da natureza, sendo o vegetarianismo, opção à alimentação natural. O uso de drogas psicodélicas era muito freqüente. O movimento pregava menos discurso formal e mais prática informal. Queria provar que, mesmo as lutas ideológicas e pacíficas podem obter sucesso.
2.2 MOVIMENTO HIPPIE
O movimento hippie