Movimento estdantil

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Movimento estudantil: O foco da resistência ao regime militar no Brasil Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Para entender como o movimento estudantil universitário tornou-se um IMPORTANTE fator politico devemos, considerar algumas mudanças que afetaram o sistema de ensino superior público do país. No final da década de 50, ele começou a crescer, com a criação de inúmeras faculdades e universidades. Num país em desenvolvimento, o acesso ao ensino superior passou a ser condição fundamental para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo em que abria novos caminhos para a mobilidade e ascensão social. No Brasil, o início do movimento estudantil foi marcado pelo assassinato do estudante Edson Luiz, em 28 de março de 1968, no Rio de Janeiro. A morte provocou manifestações em todo o país contra a opressão do regime militar

Reivindicações Reivindicavam mais verbas para as escolas e universidades, melhorias nos espaços de estudo, nas bibliotecas e nos laboratórios, modernização dos equipamentos de ensino e pesquisa, ampliação do acesso ao ensino superior e uma política de auxílio aos estudantes mais pobres: bolsas de estudo, assistência médica, transportes e restaurantes mais baratos. Lutavam também por reformas no ensino e na pesquisa, currículos adaptados ao país, métodos de avaliação objetivos e transparentes, assim como novos professores abertos ao diálogo. Os estudantes buscavam participação, queria ter voz na construção das políticas educacionais, lugar nos órgãos de decisão, enfim, a democratização das escolas e universidades brasileiras. Hoje não vivemos a ditadura militar, mas a ditadura das imagens. Os golpes não são mais de Estado, mas de publicidade. O mundo se modernizou, e o movimento estudantil deve acompanhar esse processo sem esquecer que o estudante, seus anseios e reivindicações são suas prioridades. Independente

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