Movimento de reconceituação

MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO
Segundo Netto, o serviço social foi meramente implantado para acompanhar o crescimento capitalista, sempre a frente das práticas de organização de políticas públicas de acordo com as necessidades da burguesia. Com a ditadura militar o povo brasileiro sofreu com a falta de democracia, de liberdade de opinião, perseguição, tortura, imposição e aceitação ao regime de crescimento do capital apenas para uma das classes, com influencia estrangeira assim se dava a tal falta de direitos humanos.
Devido aos acontecimentos, os confrontos eram inevitáveis e as grandes exclusões sociais, ao longo do tempo, se davam com que o rumo da vida dos indivíduos classes mais baixas foi tomando, e suas constantes mobilizações em busca de direitos, surge o Movimento de Reconceituação que critica o Serviço Social tradicional, com isso o Serviço Social começa a ter uma nova visão para a sua prática, Ou seja, o Movimento de Reconceituação aconteceu a partir da década de 60 e surgiu em meio a manifestações das classes subalternas e mobilizações e por consequências das pressões sociais e questões sociais. Mas foi a partir da união dos assistentes sociais que surgiu os primeiros passos da reconceituação.
No Brasil o Serviço Social rompe com o tradicionalismo, que se baseava apenas na prática atribuída e deixa de ser executor de tarefas e passa a buscar sua base no conhecimento, buscando o apoio em outras disciplinas, não foi fácil para o Serviço Social deixar o tradicionalismo, pois sua base estava muito ligada à política.
De acordo com Netto, ”é impossível imaginar o Serviço Social critico sem alterá-lo e esta herança, mesmo tendo essa convicção de que há uma pluralidade ideológica e teórica, própria da diversidade que é formada a categoria profissional, ainda que sob agide um projeto ético politico que faz a critica ao tradicionalismo.” (Netto, 2005,