movimento de reconceituação
Na década de 60, os assistentes sociais organizaram vários encontros – nacionais e regionais – para por em pauta assuntos de grande interesse para a categoria. Em 1961, no Rio de Janeiro ocorreu o II Congresso Brasileiro, onde o tema central foi “Desenvolvimento nacional para o bem-estar social”. No ano seguinte A conferência internacional ocorrida em 1962, ocorrida em Petrópolis enfocou o tema “Desenvolvimento de comunidades urbanas e rurais”. Estes fatos foram apresentados para mostrar o posicionamento da categoria mediante a iniciativa internacional que neste período apoiava as estratégias desenvolvimentistas do país.
"[...] a interação das preocupações técnicas profissionais com as disciplinas vinculadas com as ciências sociais; é então que a formação recebe de fato o influxo da sociologia ,da psicologia social e da antropologia .e absolutamente inegável o aspecto positivo daí decorrente – principalmente se leva-se em conta o fato, consensualmente reconhecido, da ausência de forte s tradições intelectuais e de investigação na formação profissional”
Em meados da década de 70, um grupo de assistentes sociais começa a pensar sua prática a partir da vertente instrumental técnico, na busca de alcançar a eficácia de sua ação. Este período é denominado por Netto de Processo de Renovação do Serviço Social. Podemos citar o encontro de Araxá – ocorrido em 1967 – conhecido por I Seminário de Teorização do Serviço Social, o que culminou em mais Sete encontros para debater os pontos elencados neste seminário citado. É possível encontrar a inspiração do pensamento de Marx, nas pesquisas e na teoria política ideológica, tendo em vista que o assistente social, pertencente à classe assalariada, também vai além, quando percebemos que a categoria se especializou no trabalho coletivo, em vigor na lei 8662/93 e no código de ética atual. E a “partir de uma perspectiva dialética é possível apanhar a