Movimento artistico - a nova objetividade

A Nova Objetividade

“Meus quadros são uma repreensão a Deus e a tudo que ele fez de errado”
Max Beckmann, 1919

Nova Objetividade, Neue Sachlichkeit, foi o termo criado por Gustav F. Hartlaub em 1924 para descrever a tendência realista na pintura que surgiu na Alemanha durante a década de 1920. O idealismo e a utopia desilusão e cinismo quanto a politica da época, para esses artistas as circunstancias exigiam um estilo antiidealista e socialmente engajado. Na nova objetividade os artistas não formavam grupos, eles trabalhavam individualmente e em diferente estilos, mas com a mesma temática: os horrores da guerra, a hipocrisia social e decadência moral, o desespero dos pobres e a ascensão do nazismo. No inicio dos anos 1930 com a ascensão do nazismo todos esses artistas foram demitidos dos seus cargos oficiais, seus trabalhos foram confiscados e expostos ao ridículo, assim com a segunda guerra mundial o estilo da nova objetividade havia desaparecido.

Principais artistas:

Kathe Kollwitz (1867-1945)

Já criava imagens dos oprimidos desde 1890, usava as técnicas de agua forte (gravura em metal), litogravuras e esculturas.

Principais trabalhos:
Sequencia de gravuras:
A Guerra dos Camponeses (1902)
A Guerra (1923)
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Max Beckmann (1884-1950)

Chegou a ser um expressionista ocasional e foi membro da secessão de Berlim, mas sempre permaneceu meio isolado. Depois da primeira guerra Mundial, em que sofreu um colapso nervoso quando servia ao corpo médico, não voltou para casa e família mas iniciou uma nova vida em Frankfurt. Ele fazia representações sombrias, gótico-expressionistas e simbólicas de figuras torturadas em espaços monumentais. Elas transmitem com religiosa intensidade o desejo de comunicar valores espirituais numa época de falência moral e espiritual.

Principais trabalhos:

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Otto Dix (1891-1969)

Também serviu a guerra e em suas pinturas o olhar critico voltou-se