motor
A definição de motor de combustão interna se resume em transformar a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica. O processo que converte a energia química em energia mecânica se dá através de ciclos que envolvem expansão, compressão e mudança de temperatura de gases ou seja, a mistura admitida para dentro do motor é queimada e sua energia térmica é transformada em energia mecânica.
Os motores de combustão interna podem ser classificados de acordo com o tipo de movimento, quanto à forma de iniciar a combustão e quanto ao número de cursos do pistão por ciclo motor:
Quanto ao tipo de movimento:
- Alternativos (a pistão)
- Rotativos (Turbinas a gás)
Quanto à forma de iniciar a combustão:
- Ignição por faísca (motores a gasolina e álcool)
- Ignição espontânea (motores diesel)
Quanto ao número de cursos do pistão por ciclo motor:
- Dois tempos (dois cursos do pistão por ciclo, sendo que um ciclo motor é composto de quatro fases: admissão, compressão, expansão e escapamento.)
- Quatro tempos (quatro cursos por ciclo.)
2 – Princípios de Funcionamento.
Motores de ignição por faísca.
Em 1862 Beau de Rochas propôs uma sequência de operação em 4 tempos, que é até hoje, típica dos motores de ignição por faísca. Em 1876 Nikolaus August Otto, construiu um motor utilizando as idéias de Beau. Desde então essa seguencia passou a ser conhecida como ciclo de Otto.
O primeiro passo do ciclo de 4 tempos é a Admissão: A Válvula de admissão se encontra aberta e a válvula de escape se encontra fechada.
O Pistão se desloca do PMS ao PMI ou seja, admite para dentro do cilindro a mistura de combustível com o ar. (Como mostra a figura abaixo.)
O segundo passo do ciclo de 4 tempos é a Compressão:
A Válvula de admissão se encontra fechada junto com a válvula de escape.
O Pistão se desloca do PMI ao PMS e com isso comprime a mistura e antes do pistão atingir o PMS, é gerada a faísca e assim é gerado à combustão. ( Como