Motoqueiro de Goiania
Uma sequência misteriosa de assassinatos de jovens mulheres com características parecidas fez a Polícia Civil de Goiás criar uma força-tarefa, com dez delegados, para apurar os crimes, todos ocorridos em Goiânia. A suspeita é de que há diferentes criminosos agindo da mesma forma, mas agora nem mesmo os investigadores descartam a atuação de um assassino em série. A morte em local público, como aconteceu com a adolescente, é uma das características dos casos. Mas a principal característica tem a ver com o assassino, que sempre está de capacete, em uma motocicleta de baixa cilindrada, mas descrita como vermelha ou preta, e de marcas diferentes. O homem se aproxima das vítimas e, em algumas vezes, pede um objeto como celular, ou não, depois atira e não leva nada. Na maioria dos casos, o motoqueiro age da mesma forma: ele desce da moto, que pode ser preta ou vermelha, e atira à queima roupa. Não leva nada das vítimas.
As testemunhas descrevem um homem alto, de casaco e capacete pretos. Mas a polícia ainda não sabe ainda se todos os crimes foram cometidos por um único assassino.
Um homem passou no minuto seguinte em que o motoqueiro atirou em Ana Lídia. E chegou a perseguir o bandido. “Eu percebo a menina caindo no ponto de ônibus, o rapaz colocando a arma por dentro da camiseta, e ele sai. E eu sigo ele aproximadamente uns 300 metros na avenida, eu havia passado pela viatura da polícia e eu pensava que eu contaria com a sorte daquelas de aquela polícia 'estarem' ali por perto e a gente poder prendê-lo”.
Ele é considerado uma testemunha-chave pra polícia. Conta que desistiu da perseguição porque não estava sozinho.
“Eu seguia ele, aproximava mais dele, aí eu percebo que ao invés de correr mais, ele maneirou. Aí nesse momento eu temi pela vida da minha filha e da minha cunhada, você não é polícia, você tá seguindo um bandido sem arma”, conta.
Um dia após a última morte, no domingo, 3, em entrevista coletiva, o delegado titular da Delegacia