Motivos que levam uma pessoa se tornar um serial killer
O que leva uma pessoa a praticar atos tão extremos como assassinatos em série? A questão é biológica, social ou psicológica? Traumas infantis podem ter conseqüências tão horrendas? Quanto precisam pai e mãe errar para criar um monstro?
Os assassinos em série são caracterizados pela reincidência de seus crimes com um mínimo de três (para alguns estudiosos, é necessario que a pessoa cometa quatro crimes) ocasiões e um certo intervalo de tempo entre eles
Difere-se do assassino em massa, que mata a várias pessoas de uma só vez sem se preocupar com a identidade destas. O assassino em série elege cuidadosamente suas vítimas selecionando na maioria das vezes pessoas do mesmo tipo e características. Aliás, o ponto mais importante para o diagnóstico de um assassino em série é um padrão geralmente bem definido no modo como ele lida com seu crime. Com freqüência eles matam seguindo um determinado padrão, seja através de uma determinada seleção da vítima ou de um grupo social com características definidas, como p. ex. as prostitutas, homossexuais, policiais, etc.
As análises dos perfis de personalidade estabelecem, como estereotipo dos Assassinos em Série (evidentemente aceitando-se muitas exceções), homens jovens, de raça branca, que atacam preferentemente as mulheres, e que seu primeiro crime foi cometido antes dos 30 anos. Alguns têm sofrido uma infância traumática, devido a maus tratos físicos ou psíquicos, motivo pelo qual têm tendência a isolar-se da sociedade e/ou vingar-se dela.
Estas frustrações, ainda segundo análises de estereótipos, introduzem os Assassinos em Série num mundo imaginário, melhor que seu real, onde ele revive os abusos sofridos identificando-se, desta vez com o agressor. Por esta razão, sua forma de matar pode ser de contacto direto com a vítima: utiliza armas brancas, estrangula ou golpeia, quase nunca usa arma de fogo. Seus crimes obedecem uma espécie de ritual onde se misturam