Serail killers
Acontecimentos envolvendo assassinos seriais tem ido muito mais além de tudo aquilo que é apresentado no cinema. Sujeitos inteligentes, deficientes de empatia, que matam sem motivo aparente e sem remorso, não costumam usar máscaras nem andar na noite avisando quem será a próxima vítima. É exatamente assim que elas são enganadas, pois embora exista uma conjugação de fatores que agregados podem contribuir para um comportamento violento da pessoa, eles não são exteriorizados de forma permanente, o que acaba por contribuir com a ação.
O termo serial killer teve origem nos anos 70 através de Robert Resller, um agente aposentado do FBI que fazia parte Behavioral Sciences Unit — BSU (Unidade de ciência comportamental pertencente ao FBI) que estudava e inclusive entrevistava alguns desses assassinos.
Fiorelli e Mangini em sua brilhante obra nos lembram que: “casos como o de canibalismo podem indicar psicose e não psicopatia”. Os serial killers psicóticos vivem em outra realidade, e por estarem no auge da anormalidade necessitam de um acompanhamento psiquiátrico, pois não conseguem distinguir seus atos.
Surge então a medida de segurança com a idéia de proporcionar ao transtornado mental um tratamento diferente, visando precipuamente preservar a sociedade da ação de delinqüentes temíveis e de recuperá-los com tratamento curativo (MIRABETE, 2009, p. 347). Para especialistas, transtornos mentais só levam o sujeito a atingir um alto grau de violência quando não são tratados como e quando devem.
Um dos grandes temores é que, após um determinado período de tratamento, o indivíduo seja dado como curado e seja liberado, o que o levaria a novas práticas criminosas.
Já um serial killer psicopata se enquadra mais especificamente no grupo dos assassinos seriais organizados, justamente pela sua capacidade de manipulação, narcisismo, vigarice, charme, sensibilidade artificial, etc. Não significa dizer, contudo, que todo serial killer seja um