Motivação
Esse tema surge quando o foco da psicologia é ciência e técnica de adaptação, a fim de obter uma previsão e um controle das condutas. Sua inauguração vem com o controle dos indivíduos, no século XVIII, o chamado poder disciplinar, assim denominado por Foucault.
Divide-se as teorias motivacionais em 2 modelos:
-> energéticos- entendem o organismo a partir de um impulso que se reduz na presença de um estímulo, ação ou homeostase, em um processo concluído por um estado de equilíbrio. Etologia, psicanálise e behaviorismo mediacional.
-> informacionais- vinculam a motivação a uma dada informação obtida (ou a ser obtida) no meio ambiente e à sua consequente interpretação pelo sujeito. Cognitivistas.
Energéticos
Há aumento de energia ou tensão no sistema, caracteriza-se um estado de desequilíbrio, há um mecanismo de regulação para restituir o equilíbrio. Se baseia na física dinâmica, mas a biologia e as ciências da vida tem um papel fundamental.
TEORIA HÓRMICA Teoria de William McDougall. Diferencia-se do funcionalismo uma vez que buscava um referencial mais próximo de Lamarck e não de Darwin. Isso se dá quando aponta para uma força ou um impulso vital (hormé) que seria o fator de diferenciação dos seres vivos e os inanimados. Tal impulso se manifestaria por um conjunto de instintos com finalidades determinadas e, esse instintudo teria um duplo caráter, de ativação e regulação da conduta.
ETOLOGIA
Abordagem entre a fronteira psicológica e biológica, inicia-se na biologia. Etologia como estudos do comportamento animal e humana caracteriza-se por quatro aspectos: causas imediatas, causas ontogênicas, causas funcionais e causas evolutivas. Está inserida no quadrante neodarwinista, retomando