Motivação

A MOTIVAÇÃO HUMANA

O ser humano não é um ser estático e impassível à espera que o mundo à sua volta se modifique para que suas necessidades e desejos sejam supridos. Ele está em permanente movimento de construção e renovação de si mesmo, impulsionado por desejos e necessidades a fim de garantir não só a sua sobrevivência, mas a sua identidade humana. Dessa forma o homem “raramente está satisfeito consigo mesmo e com seu nível de realização pessoal a cada degrau galgado na vida” (BERGAMINI, 1997, p. 108). A motivação sempre estará presente caracterizando o homem como um ser inacabado e em busca de algo. Sem considerarmos esse aspecto, tão essencial, estaríamos incorrendo no erro de proceder a uma análise parcial do comportamento humano. Por não ser um conceito observável, a motivação é um constructo hipotético, sendo que seu estudo deu origem a várias teorias baseadas em diversos enfoques, embora haja o consenso entre os diversos autores que pesquisam o tema de que motivação é “tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma, ou pelo menos, que dá origem a um comportamento específico” (CHIAVENATO, 2000, p. 88). Esse impulso, ou comportamento, é estimulado, ou motivado, por estímulos externos (provindos do meio) e também pode ser provocado dentro dos processos mentais da pessoa. Neste sentido dizemos que a motivação se relaciona com a cognição da pessoa, ou seja, por aquilo que ela pensa, sente, acredita e vê. Assim se argüirmos uma pessoa sobre os motivos que a levaram a agir de determinada forma, ou por que suas escolhas se orientam para tais objetivos e não outros, geralmente suas respostas serão traduzidas em termos de necessidades, desejos, receios. Por exemplo: Desejo de obter status social; receio de ficar desempregado; necessidade de ganhar um salário melhor, e assim por diante. Obviamente que cada ser humano vive dentro de uma realidade subjetiva que lhe é própria, “privada e pessoal, cheia de sentimentos, emoções e