Motivação - Psicologia
1 - Para se qualificar como um instinto, um comportamento complexo deve ter um padrão fixo numa espécie e não ser adquirido. 1.1 - Esses comportamentos são comuns em outras espécies. O comportamento humano também exibe certas tendências inatas, inclusive certos padrões fixos e simples, como um bebê mamando. 1.1.1 - A maioria dos psicólogos, no entanto, considera que o comportamento humano é dirigido pelas necessidades fisiológicas e anseios psicológicos. 1.1.2 - Embora a teoria do instinto não conseguisse explicar os motivos humanos, a suposição latente de que os genes predispõem ao comportamento típico da espécie continua tão forte quanto antes. 1.1.3 - Quando a teoria original do instinto como motivação entrou em colapso, foi substituída pela teoria da redução do impulso, a idéia de que a necessidade fisiológica cria um estado psicológico que impulsiona o organismo a reduzir a necessidade, comendo ou bebendo, por exemplo. 1.1.4 - O objetivo fisiológico da redução do impulso é a homeostase, a manutenção do equilíbrio do estado interno do organismo. Um exemplo de homeostase é o sistema que regula a temperatura do corpo e que funciona como um termostato. 1.1.5 - Os sensores informam a temperatura ambiente a um dispositivo de controle. Se a temperatura ambiente esfria, o dispositivo de controle acende a fornalha. 1.1.6 - Da mesma forma, se a temperatura do corpo esfria, os vasos sanguíneos se contraem para conservar o calor, e nos sentimos impelidos a vestir mais roupas, ou a procurar um ambiente mais quente. Da mesma forma, se o nível de água em nossas células diminui, os sensores detectam a necessidade de água e sentimos sede. 1.1.7 - Não apenas somos premidos por nossa “necessidade” a reduzir os impulsos, mas também somos puxados pelos incentivos. Os estímulos positivos ou negativos que nos atraem ou repelem.