morte

Introdução
“A única certeza da vida é a morte. Na morte, manifesta-se o problema do desaparecimento do corpo físico do indivíduo e também de sua própria vida social. É o ser humano confrontando-se com a sua finitude” (Barsa - 1999).
O trabalho desenvolvido tratará sobre a morte no contexto familiar, ou seja, uma reflexão sobre o assunto e as dificuldades dá aceitação da problemática. A morte faz parte do desenvolvimento humano desde o dia do seu nascimento e acompanha nosso ciclo vital e deixa sua marca, e com isso em cada século a família lida com a morte de uma determinada forma. Este trabalho tem como objetivo investigar as mudanças no decorrer do tempo, ocorridas nas representações e atitudes diante à morte e o morrer até chegar aos dias de hoje.

1. Percurso histórico e cultural sobre a morte
A morte é vista de acordo com a cultura dos diversos povos, cada um destes povos possuem rituais e visões diferenciadas sobre o fim da existência física.
O que acontece depois da morte não se pode realmente saber. Supomos mundos diferentes, como o céu e o inferno, ou mesmo o nada, como se a morte fosse uma não existência.
Rituais são importantes, pois auxiliam os familiares a lidar com sua dor, dando-lhes um conjunto específico de papéis a serem desempenhados, também são planejados para auxiliar os sobreviventes a compreender o sentido da própria morte, são capazes de fortalecer os laços familiares, esclarecer novas linhas de influência ou autoridade na família, passa a tocha, de certa forma, às novas gerações.
Período paleolítico
Segundo Burke (1999, p.3, apud DORIS Rinaldi, 1996) relata que desde o tempo paleolítico (período da pedra lascada), o homem já começa a esboçar a diferença de atitude diante de um cadáver e de outros objetos, numa tentativa de, ao ritualizá-la, domesticar a morte. Outros exemplos culturais em relação à morte são vistos no ocidente, onde se enterrava os mortos/doentes antes que exalassem os últimos suspiros, como ocorreu com os