Morte e Vida Severina

Morte e Vida Severina

autor: João Cabral de Melo Neto movimento: Modernismo - Geração de 45
Resumo
Severino saindo do sertão nordestino ate que resolveu ir em direção ao litoral, em busca da vida que estar em sua terra. Logo de saída encontra os irmãos das almas, lavradores encarregados de conduzir a um cemitério distante o corpo de um colega, assassinado a mando de um homem muito mal naquela regiao. Aos poucos, eles vão vendo à seca do rio Capiberibe, que Severino segue em sua viagem ao litoral. Severino passa por um lugar e ouve uma cantoria vinda de uma casa. Trata-se do canto de excelências, em honra a outro Severino morto que esta sendo velado o seu corpo
Com a morte definitiva do rio, Severino pensa em desistir de sua viagem, mas acaba não desistindo dessa caminhada ao seu destino. Assim,ele acha melhor ficar naquele mesmo lugar. Conversando com uma moradora, percebe que nenhuma das atividades que poderia ajuda-lo – agricultura e pecuária – encontraria espaço ali, mas apenas aquelas ligadas à morte, como rezadeira e coveiro.
Severino continua sua jornada e passa pela Zona da Mata, região de relativa prosperidade no interior do sertão. Encanta-se com a natureza bem verde naquele lugar, mas percebe ainda a presença da morte ao testemunhar o funeral de um lavrador que se realiza no cemitério local. Abandona o pensamento inicial de encerrar ali a busca que mantinha pela vida e continua sua viagem.
Por fim, chega ao Recife, onde resolve descansar ao pé de um muro. Em um cemitério, e Severino escuta então a conversa entre dois coveiros. Os coveiros conversam sobre o trabalho que eles dão os retirantes que saem de suas casas sertanejas para morrer ali, fazendo-o ademais no seco e não no rio – o que lhes daria menos serviço e mais sossego. Diante desse novo encontro com a morte, Severino resolve entregar-se a ela e se matar, atirando-se em um dos rios que cortam a cidade.
Ao se aproximar do rio,