Relatóirio Filme Assassinato em Primeiro Grau

Assassinato em primeiro grau (Murder in the First - 1995)
Henri Young é o personagem principal acusado de matar Rufus McCain, delator de uma tentativa de fuga ao diretor do presídio Milton Glenn. Henri é acusado então de assassinato em primeiro grau. Entra em cena para defendê-lo o recém formado defensor
James Stamphill.
O filme conta a história de Henry Young a partir do momento em que é recapturado após uma tentativa frustrada de fuga. Ele é confinado na solitária com direito a espancamento pelas próprias mãos do diretor Glenn durante 3 anos tendo direito a ver a luz do sol e se exercitar por apenas 30 minutos por ano. Henri fica à beira da loucura e quando finalmente é solto, acaba matando McCain com uma colher no meio do refeitório tendo todos os detentos testemunhado o crime. Henri agora réu é acusado de assassinato em primeiro grau, que na legislação brasileira é classificado como Homicídio Qualificado.
O caso segundo palavras do próprio defensor era “impossível ganhar”, entretanto, a ideia do jovem advogado causou uma grande repercussão. Acusar o estado de ser cumplice de
Henri no assassinato de McCain fez com que o caso tomasse rumos nunca antes vistos naquele país.
Entre os discursos dos juristas couberam frases de efeitos como: “É responsabilidade de vocês jurados, lidar com a verdade” ou ainda “O advogado de defesa tentará ganhar sua compaixão, usará de artimanhas para evitar a câmara de gás” ou ainda chamar o réu de
“animal”. Da defesa couberam rebatidas como “O promotor resolveu o caso com suas próprias palavras” e “Só uma coisa não nos impede de terminar isso em tempo recorde” mas a fala mais impactante foi dita em um momento de lucidez do réu: “Eu fui a arma, mas não o assassino”.
O promotor McNeil inicia seu discurso levando os membros do júri a pensar cada um na sua responsabilidade com a verdade. Afirma que o réu assassinou Rufus McCain e que o defensor irá apelar para os sentimentos para convencer os jurados a diminuir a