Morte e desenvolvimento humano
Não há uma maneira de ver a morte que seja independente da idade, as atitudes das pessoas refletem sua personalidade e experiência, bem como quanto acreditam que estão bem próximas da morte mesmo assim são grandes as diferenças em termos de desenvolvimento.
No modelo de cronologia dos eventos a morte não significa a mesma coisa para um homem idoso de 85 anos com uma artrite extremamente dolorosa, ou para uma mulher de 56 anos no auge de uma brilhante carreira e descobre que esta com câncer na mama, e um jovem de 15 anos que morre de overdose de drogas, as típicas mudanças de atitudes em relação a morte ao longo da vida tanto do desenvolvimento cognitivo quanto da época de ocorrência, normativa ou não normativa do evento.
Com relação as crianças entre cinco e sete anos a maioria passa a entender que a morte é irreversível que um animal ou uma flor morta não pode voltar a viver, aproximadamente da mesma idade a criança percebe dois outros importantes conceitos sobre morte, irreversível e segundo que uma pessoa morta é não-funcional . Alem disso a criança pode acreditar que certos grupos de pessoas (professores, pais e crianças) não morrem que aquela que for suficientemente experta poderá evitar a morte e que ela própria será capaz de viver pra sempre. Ela ainda poderá acreditar que uma pessoa morta ainda pode pensar e sentir. Os conceitos de irreversibilidade , universabilidade e fim das funções, de acordo com esses estudos, geralmente se desenvolvem durante a passagem do pensamento pré-operacional para o pensamento operacional concreto, quando os conceitos de causalidade ficam mais maduros.
Segue abaixo as faixas etárias que mostram uma mudança mais acentuada de uma idade para outra:
* 1 a 3 anos: compreensão limitada de eventos acidentais do tempo futuro e passado e da diferença entre vivo e não vivo, A morte geralmente é vista como continua a vida como o fato de ir e vir. * 3 a 5 anos: A criança vê a morte como temporária ou reversível