a morte e o morrer
A morte faz parte do desenvolvimento humano e está presente no cotidiano. Ela esta presente em várias profissões: muitos profissionais, pirincipalmente os da área da saúde, convivem com o processo da morte e do morrer. Mas nem todos pensam a morte como parte do processo do desenvolvimento humano, pois estamos inseridos num contexto sócio-histórico de negação da morte.
Além de um fenômeno biológico, o ato de morrer carrega consigo valores e significados que dependem do contexto sócio-cultutal em quem se manifesta; a morte carrega consigo então uma dimensão simbólica. O foco deste artigo é a civilização ocidental.
Histórico dos estudos sobre a morte :
Os pioneiros: William Oster e Wilma da Costa Torres.
Após a Segunda Guerra mundial intensificou-se os estudos sobre a tanatologia. Já em 1960 destaca-se os trabalhos de Kubler Ross e tem-se como obra conhecida: " Sobre a morte e o morrer" ,onde analisa os estágios que passam as pessoas no processo de terminalidade; segundo ela, quem acompanha o paciente terminal deve entender o que ele externaliza, tanto o chorar e as lamentações- isto significa que deve ser evitado a frase " Não fique triste".
No Brasil, merecem destaque os autores:
Wilma Torres- criou o programa pioneiro de estudos e pesquisas em tanatologia
Maria Helena Pereira Franco: especialista na área e coordenação do laboratório de estudos sobre o luto.
Professora Maria Júlia Kóvacs: professora do laboratorio de estudos sobre a morte, da Universidade de São Paulo.
A morte na civilização ocidental
No ponto de vista biológico assim como o nascer, a morte faz parte do processo de vida do ser humano - natural segundo o ponto de vista biológico. Mas, o ser humano caracteriza-se pelos aspectos simbólicos, ou seja, as coisas que o rodeiam ganham significado e os valores que o ser humano imprime nelas.
O homem ocidental moderno tem tal relação com a morte que a pensa como fracasso, impotência e vergonha;