morro da luz
O morro da luz denominado parque Antonio Pires de Campos foi tombado como patrimônio Histórico municipal pelo decreto de lei nº 870 de 13.12.1983, homenageando o filho do bandeirante Manoel de Campos Bicudo, um dos primeiros desbravadores a atingir o local, e devido à existência naquela área elevada de uma pequena casinha, a subestação da usina de casca I, que fazia a distribuição da energia, e inaugurada em 1928, também ficou conhecida como morro da luz.
O morro da luz, possuidor de atributos ambientais que reforçam o sentido de lugar para as pessoas e traçam vínculos de conhecimento e de efetividade com a relação à paisagem, torna-se um importante fator que auxilia a medir a qualidade ambiental da cidade de Cuiabá (COSTA et al, 1999).
Sua temperatura é em média de 3 a 4º C menor do que no centro de Cuiabá. É exatamente na região da Prainha que existem as ilhas de calor, bolsões de ar quente que ficam espremidos entre as construções urbanas e retêm o calor em uma microrregião.
Constitui-se em um fator amenizador bastante relevante para o Morro da Luz (COSTA, et al, 1999).
O Morro da Luz faz parte da formação da cultura popular de nossa Cuiabá, a seguir algumas informações sobre os personagens que deram nome as trilhas e praças do parque, onde essas informações foram retiradas de uma placa de identificação:
Trilha: Maria Taquara: Trajava-se de calça comprida, à época vestimenta raramente usada por mulheres e sempre era vista equilibrando um feixe de lenha sobre a cabeça. Trilha Tufica : Costumava contar histórias as crianças que dirigiam-se ao cine teatro Cuiabá, onde era sempre encontrado, estendendo o seu chapéu objetivando pequenas contribuições financeiras.
Praça Zé bolo flor: compositor e cantor que exibia os seus shows em praças e feiras, recebendo uma pequena contribuição financeira.
Trilha Michidinha : fanático torcedor do Dom Bosco que ia aos jogos com as cores do clube, detalhes azul e branco no vestuário e