morguentau

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Para Morgenthau (2003) , o homem é movido por duas forças opostas, a primeira é a busca pelo poder, a qual procura atingir seus objetivos sem dá importância as suas consequências, a segunda é a moral, seu lado mais “consciente” do que seria de fato certo ou errado.
O realismo político é ciente da importância da moral da ação política, assim como dos atritos existentes os mandamentos da moral e de uma ação política bem sucedida, sem encobrir essas tensões, as questões morais e políticas passam a ser confundidas, desse modo se tem a impressão que os elementos da política são mais satisfatórios do que o modo em que eles se apresentam, é também notório que que a lei moral é menos exigente, do que aparenta ser.
“ O realismo sustenta que os princípios morais universais não podem ser aplicados às ações dos Estados em sua formulação universal abstrata, mas que devem ser filtrados por meio das circunstâncias concretas de tempo e lugar”, os indivíduos podem responder por si próprios, mas os Estados não possui esse direito de responder pelos indivíduos que estão aos seus cuidados. O Estados e os indivíduos devem julgar a ação política de acordo com os princípios morais, entretanto o governante não pode julgar as ações políticas do Estado como o indivíduo, pois prejudicaria a si próprio e aos indivíduos que compõem o Estado.
Não há uma moralidade política sem uma prudência- ““a reflexão sobre as consequências das ações políticas alternativas”- é necessária a preocupação com as consequências das ações políticas morais, desse modo, para o realismo a prudência é a virtude número um da política. “ A ética, em abstrato, julga uma ação segundo a conformidade da mesma com lei moral; a ética política julga uma ação tendo em vista as consequências políticas”. O ator político deve se preocupar com as consequências de suas ações em meio a realidade.
“Existe uma moral própria do Estado que vai de acordo com seus interesses e de acordo com a prudência” (MORGENTHAU, 2003), ou seja,

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