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O islamismo hoje
O Islão é a segunda religião com maior número de fiéis, atrás apenas do cristianismo, segundo o CIA World Factbook de 2005.De acordo com o World Network of Religious Futurists, e o U.S. Center for World Mission o islamismo estaria crescendo mais rapidamente em número de crentes de qualquer outra religião.
O islamismo hoje é dominado pelo tradicionalismo, preocupado com a manutenção de rituais e práticas antigas, como o uso do véu pelas mulheres. Existem ainda correntes que pretendem conciliar o Islã com aspectos da modernidade, que são principalmente ativas nos Estados Unidos da América. À semelhança do que acontece no judaísmo e no cristianismo, o islamismo é também marcado pela existência de movimentos ditos integristas ou fundamentalistas.
As tradições islâmicas baseiam-se no Alcorão, nos ditos do profeta (hadith) e nas interpretações destas fontes pelos teólogos. Ao longo dos últimos séculos, tem-se verificado uma tendência para o conservadorismo, com interpretações novas vistas como indesejáveis.
A xariá antiga tinha um caráter muito mais flexível do que aquele hoje associado com a jurisprudência islâmica (fiqh), e muitos acadêmicos muçulmanos islâmicos acreditam que ela deva ser renovada, e que os juristas clássicos deveriam perder o seu estatuto especial. Isto implica a necessidade de formular uma nova fiqh que seja praticável no mundo moderno, como proposto pelos defensores da islamização do conhecimento, e iria lidar com o contexto moderno. Este movimento não pretende alterar os pontos fundamentais do islamismo, mas sim evitar más interpretações e libertar o caminho para a renovação do prévio estatuto do mundo islâmico como um centro de pensamento moderno e de liberdade.