Mordomia Cristã
Na Bíblia, o termo mordomo se refere a um oficial que administra, ou mesmo controla, os negócios de uma mansão. Nenhum detalhe escapa de seus olhos. Desde arrumar a mesa, preparar os alimentos, pagar as contas, cuidar dos jardins ou educar as crianças; tudo ele resolve para o seu “senhor”.
No Antigo Testamento, havia um mordomo que cuidava da casa de José (Gên. 43:19; 44:4). Abraão também dispunha de um mordomo, assim como muitos dos reis de Israel. No Novo Testamento, o termo descreve um bispo que é mordomo dos negócios de Deus (Tito 1:7).
Paulo diz que os crentes são “mordomos dos mistérios de Deus” (I Cor. 4:1; Gál. 4:2). É claro, portanto, que o conceito cristão de mordomia inclui: tempo, talentos, posses e até a própria pessoa (Luc. 12:42; Efés. 3:2). Sob esse ponto de vista, somos bons mordomos apenas se damos tudo o que temos e o que somos a Deus.
Entretanto, como a riqueza é geralmente um de nossos maiores obstáculos na mordomia, Jesus falou freqüentemente sobre nossa relação com o dinheiro. Aqui, vamos focalizar o dinheiro no sentido mais amplo: de que nossa atitude em relação à riqueza apenas ilustra nossa atitude em relação a tudo o que possamos ter como “nosso”.
Não é fácil falar de dinheiro; nem para os membros da igreja, nem para os pastores. Nosso desconforto ao tratar do