Moralidade: filosofia e teologia
Na Teologia
a. Conceitos fundamentais da vida moral da pessoa:
i. A pessoa:
Deus quis o homem “por si mesmo”: o ser humano é pessoa; à pessoa humana corresponde uma dignidade sublime, já que é superior a todas as coisas criadas e seus direitos e deveres são universais e invulneráveis; tudo que está sobre a face da terra deve se orientar para ele enquanto ponto central e culminante; os elementos constitutivos e as relações essenciais de cada pessoa transcendem as circunstâncias históricas; só se pode fomentar a dignidade do ser humano salvaguardando a ordem essencial de sua natureza. Cada ser humano é singular como pessoa, isto é, é dotado, segundo sua natureza, de entendimento e livre arbítrio; o ser humano enquanto pessoa tem direito e deveres.
Ser pessoa significa o afã de aperfeiçoar-se mediante a autoentrega. A pessoa humana necessita, conforme sua natureza, da vida social; deve ser fundamento, sujeito e meta de todas as instituições sociais; recusa-se uma ética puramente individualista (natureza social do ser humano). ii. A liberdade contingente e a obrigação de fazer o bem; iii. O preceito da razão como lei natural; iv. A fundamentação da lei natural em Deus;
v. A CONSCIÊNCIA MORAL
Natureza.
A consciência moral revela ao ser humano a ordem moral e exige a sua observância; mediante sua invocação pode-se reconhecer a vontade divina; é o núcleo mais íntimo e o santuário do homem, onde este está só com Deus; o homem descobre na consciência moral a lei que se consuma no amor a Deus e ao próximo. O homem não se dá a si mesmo esse mandamento mas deve obedecer-lhe; tal mandamento o impelem a amar o bem e evitar o mal. O evangelho respeita a dignidade da consciência moral e considera sua livre decisão como sagrado.
Formação da consciência moral.
Os fiéis devem se reger em todo assunto temporal pela consciência; mediante a fidelidade à consciência moral os cristão se unem ao restante da humanidade para buscar a verdade e