Moralidade Brasílicas: Deleites Sexuais e Linguagem Erótica na Sociedade Escravista
Sexuais e Linguagem Erótica na
Sociedade Escravista
Acadêmicos: RodrigoRudell, Ledimara Strait e Fernanda Raldi.
Ronaldo Vainfas
• Nascido em 1956 no Rio de Janeiro
• Formado pela Universidade Federal Fluminense, onde fez Mestrado e
Doutorado em 2007 concluiu Pós-doutorado pela universidade de Lisboa.
• Algumas obras:
Trópico dos pecados.
América em tempo de conquista.
A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial.
Economia e sociedade na América Espanhola
Ideologia e escravidão
História e sexualidade no Brasil.
Sexualidade Colônias e Vida Privada
• As fontes da igreja e da inquisição mostram-se, portanto, riquíssimas para aproximar o historiador das intimidades vividas no passado.
• Problemas
• Engenho Noruega
• Vigia mutua: Era a população colonial, livre ou escrava, branca ou mestiça, rica ou desvalida, que, por medo do Poder ou dele cumplice, ocorria a delatar vizinhos, parentes, desafetos, rivais. Porque todos estavam a se vigiar mutuamente:
Em cada porta um frequentado olheiro
que a vida do vizinho e da vizinha pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha
para levar à Praça, e ao Terreiro.
• Aculturação: Não faltavam aventuras, encontros sexuais rápidos, fugazes e violentos, mas é igualmente certo que ao lado deles conviveram, muitas vezes, uniões estáveis e duradouras entre portugueses e índias.
• Sacerdotes com índias:
“ Useiros em dar mau exemplo, amancebados com as índias, fornicários. “a evitar pecados [este clero] não veio, nem se evitarão nunca”; melhor que não viessem, que não se embarcasse sacerdote “sem ser sua vida muito aprovada.”
• “A escravidão não raro implicava a possibilidade do concubinato, de chamegos entre amos e cativos e por vezes de relações homossexuais com os cativos, segundo indica Luiz Mott em estudo sobre a sodomia entre senhores e escravos”.
• Era, pois, em meio às deleitações de portugueses e índias, senhores e