Moral em Santo Agostinho ( Mal )
Agostinho
Aurélio agostinho (354-430 d.c)
INTRODUÇÃO
Agostinho de Hipona (Aurelius Augustianos Hiponenses) Era conhecido como bispo de Hipona, uma cidade na província romana, sendo considerado o mais importante dos padres na igreja do ocidente. Foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo, cuja suas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo na sua época.
Sua principais obras são:
- O Livre Arbítrio (388–395)
- Confissões (397-398)
- A Cidade de Deus (413-426)
- A Trindade (400-416)
Teoria do mal na interpretação de Agostinho
Em sua Obra o Livre arbítrio Agostinho tenta provar de forma filosófica que Deus não é o criador do Mal. Pois, para ele tornava-se inconcebível o fato de que um ser tão bom pudesse ter sido o criador do mal.
Ele aprofunda ainda mais a questão, examinando o problema em três níveis:
1° - Metafísico
2° - Moral
3° - Físico
Teoria do mal na interpretação de Agostinho
Se tudo provém de Deus, que é o bem, de onde vem o mal?
Metafísico
Do ponto de vista metafísico, não existe mal no cosmos, mais apenas graus inferiores de ser, em relação a Deus. Mas mesmo aquilo que, numa consideração superficial, parece “defeito” (e portanto poderia parecer mal), na realidade, na ótica do universo, visto em seu conjunto, desaparece. O Mal Moral
O mal moral é o pecado. Esse depende da nossa má vontade. Por sua natureza, a vontade deveria tender para o Bem supremo. Mas, como existem muitos bens criados, a vontade pode vir a tender a eles e, subvertendo a ordem hierárquica, preferir a criatura a Deus, optando por bens inferiores, em vez dos bens superiores. Sendo assim, o mal deriva do fato de que não há um único bem, e sim muitos bens, consistindo precisamente o pecado na escolha incorreta entre esses bens. O Mal Físico
O mal físico, como as doenças, os sofrimentos e a morte, tem significado bem preciso para quem reflete na fé: é