Moradores da Rua
Segundo Castel (1998), “a exclusão social relaciona-se com situações extremas de ruptura das relações familiares e afetivas, além da ruptura total ou parcial com o mercado de trabalho e de não participação social efetiva”.
São vítimas do atual sistema político, onde o capital e a tecnologia acabam empurrando a muitos ao desemprego, ou seja, excluindo.
E hoje, o desemprego, o abandono familiar, a falta da família, a situação econômica, o desajuste social, problemas psicológicos e, muitas vezes, o vício em drogas, está cada vez mais aumento o número desses excluídos.
Uma coisa é certa eles não estão nessa situação porque querem, são pessoas que tem sonhos, desejos e capacidades. Foi por falta de opção? Sim, não, pouco importa, pois as motivo que os levaram a essa situação são inúmeros. Mas, a questão maior é o que fazer para melhorar a situação dos moradores de rua? Já que, por agora, não podemos acabar com essa situação.
É uma discrepância, onde na própria Constituição Federal do Brasil, no capítulo II, Art. 6º diz que: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança [...]”. Cadê o cumprimento desta lei? Sabemos que propostas e programas tem muitos, o que precisa realmente é colocá-los em prática é fazer valer cada um.
Podemos dizer que a existência dessas pessoas na rua torna visível a enorme desigualdade social que existe no Brasil, por causa, principalmente, das politicas públicas e do sistema capitalista.
Referências:
BRASIL. Constituição Federal do Brasil – atual. Até a Emenda Constitucional no
57, de 18/12/2008. – São Paulo: Editora Escala, 2009.
CASTEL, Robert. As armadilhas da exclusão. In: WANDERLEY, Mariângela; BÒGUS, Lúcia;