morador de rua
A Constituição Brasileira de 1988, asseguram direitos sociais para todos e são eles: Saúde, Educação, trabalho, moradia, lazer e segurança, mas a realidade aponta ausência desta isonomia. Na sociedade, o capitalismo dita suas regras, e como vivente a margem da sociedade, o morador de rua perde a condição de cidadãos, por não terem a possibilidade de manter sua própria dignidade, seu bem estar, buscando assim um último recurso, as ruas como moradia. Inicialmente o morador de rua é cercado por um a gama de conceitos que permeiam seu mundo social, torna-se um sujeito excluído da sociedade e receptor de estigmas criados por ela própria, exposto a miséria, sem identidade, visto de forma pré-concebida e residente de condições sub-humanas. Com as mínimas perspectivas de (re) inserção por não ter utilidade social.
Assim escolheu-se a temática Morador em Situação de Rua, por via da disciplina de Seguridade Social a partir da execução de um trabalho no Equipamento CENTRO POP( Centro de Referencia Especializado para População em Situação de Rua) , refere-se a uma Unidade Publica e Estatal de referencia e atendimento especializado a população adulta em situação de rua, no âmbito da Proteção Especial de Media Complexidade do SUAS( Sistema de Único de Assistência Social) localizado na Rua Duque de Caxias no Centro de Fortaleza, visando um contato maior com a realidade dos usuários deste equipamento, foi que pode realizar o projeto ”MORADOR DE RUA A VIDA POR UM FIO”, onde se tinha uma experiência ainda não conhecida por nenhum dos integrantes da equipe, pois daí surgiu a oportunidade de desvendar segredos que a maioria da sociedade desconhecem e na verdade não tem nenhum tipo de interesse de conhecer, ir além dos preconceitos e vê a realidade como ela é, foi uma atitude ao embarcarmos nessa aventura.Sugar informações,sentir na pele uma luta travadas todos os dias pela sobrevivência, por alimentos, por objetos, espaços, atenção, como conduzem suas vidas,