MORADIA
Introdução
É impossível viver sem ocupar um lugar no espaço, pois as pessoas necessitam de um local para moradia. Desde os primórdios da humanidade, o abrigo é uma necessidade básica. O homem pré- histórico, por exemplo buscava se proteger das intempéries em cavernas, esse era seu abrigo, sua casa. As características da habitação mudam no decorrer da história, mas necessidades de pertencer a um território pertence à própria essência do homem. As diferentes formas de morar e ocupar o espaço definem a diversidade do ambiente urbano e são essências para a manutenção da identidade dos povos.
O direito à moradia deve ser considerado a partir da totalidade do significado da moradia, que envolve também ao acesso a infraestrutura e equipamentos urbanos (educação, saúde, trabalho etc).
No brasil, assim como em qualquer pais capitalista, aterra e as edificações são bens que integram o conjunto de mercadorias do modo de produção capitalista. A terra, assim como a agua e o ar, é bem natural indispensável a vida que, no decorrer do tempo, a sociedade capitalista” transformou” em mercadoria.
O brasil sofreu um dos mais intensos processos de urbanização em curto período de tempo, a população passou de rural para predominantemente urbana. Esse processo caracterizou-se por um período de desenvolvimento marcado principalmente pela migração da população de baixa renda para cidades em busca por emprego.
O crescimento acelerado das cidades, sem um planejamento adequado e, consequentemente, sem infraestrutura para atender a tamanha demanda, exclui grande parcela da população de condições básicas de habitabilidade e de urbanismo.
2. Desenvolvimento
É importante compreender que a moradia vai além de um teto, de fato ela deve ser considerada nos seus diversos aspectos, como localização na cidade e inserção social, acesso adequado aos equipamentos urbanos, escola, posto de saúde, comercio, serviços lazer, etc.; a existência de infraestrutura,