O tortuoso caminho das monções A revista história viva na edição de março de 2005, publicou um artigo sobre “O tortuoso caminho das monções”. O texto contém sete páginas, o artigo possui imagens com legendas e informações para complementar. Sobre o autor, Paulo Pitaluga da Costa e Silva é escritor e historiador, membro dos institutos históricos de Mato Grosso e de São Paulo. Monção era época adequada a viagens, quando o vento estava favorável a navegações. Havia basicamente dois tipos de monções. As reiúnas, guarnecidas e armadas pelo governo colonial, conduziam tropas, armas, munições, que demandavam às guarnições de Mato Grosso. As dificuldades das monções variavam desde o próprio caminho até ataques de indígenas que se sentiam ameaçados com a presença de invasores brancos em seu hábitat. O período favorável para essas navegações pelos rios desde Araritaguaba até a vila de Cuiabá era de maio a junho. De meados para fins do XVIII, com a abertura da estrada para Goiás e a descoberta e uso de nova rota de navegação para Mato Grosso. Houve a decadência do caminho monçoeiro original. O artigo aborda como assunto as navegações das monções, ela era uma forma de ajudar o abastecimento de minas em Cuiabá, isso durou décadas e ajudou torná-lo um território lusitano. Pontos negativos, era que havia muitos ataques indígenas , pois eles se sentiam ameaçados com os invasores. Para o autor as monções, assim, contribuíram com a manutenção e a consolidação da posse paulista, dando bases legais para um posterior Mato Grosso irreversivelmente português. O fluxo das monções abastecendo as minas de Cuiabá por décadas ajudou torná-lo um território