Monteiro Lobato
O Pré-Modernismo no início das duas primeiras décadas do sec.XX, período em que os movimentos literários (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo) se apresentaram como períodos ecléticos (mistura); os artistas brasileiros não sabiam para onde deveriam direcionar sua arte e por causa dessa miscelânea da arte, resolveram dar um "basta" a essa mistura, realizando nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal em São Paulo, a "Semana da Arte Moderna" e com sua realização se tem o termino do Pré-Modernismo e início de um novo período literário, o Modernismo.
Um dos principais autores do Pré-Modernismo é Monteiro Lobato que foi um dos autores que se preocupavam em mostrar o Brasil que a população não conhecia em suas obras.
Monteiro Lobato foi um pré-modernista graças a duas características fundamentais presentes em suas obras: o regionalismo e a denúncia da realidade brasileira.
Como regionalista atuou exibindo um Brasil rural, dando ênfase aos sentimentos, aos tons satíricos, aos costumes patéticos, a decadência e a característica de sua gente. Também criou um esboço do caboclo vagabundo, exibindo a imagem típica de um caboclo das regiões do interior brasileiro.
Ele também investiu sempre em espécie de metáforas do Brasil, narrando aventuras de seus personagens e de certa forma tentando conscientizar o publico infanto-juvenil sobre alguns dos problemas mais comuns enfrentados pela população brasileira.
Pré-Modernismo
Jeca Tatu
Jeca Tatu é um personagem criado por Monteiro Lobato em seu livro Urupês.
O livro contém doze histórias baseado no trabalhador rural paulista. Simboliza a situação do caboclo brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, principalmente a Ancilostomose (ou Amarelão), seu atraso e à indigência.
Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia e