Monte cinco
Resumido por Lual
O profeta Elias enfrenta em toda a sua trajetória lutas constantes com Deus e com o próprio homem. Nunca desvaneceu em suas batalhas. Porém como um homem de fé sempre esperançoso no amanhã, ergue-se a cada dia, vencendo os obstáculos, acreditando que o Senhor guiando-o, levava-o a superar incansavelmente o mal que paira sobre a terra.
Deus o encaminha, no século IX antes de Cristo, de Gileade à cidade de Sarepta (Akbar) em Sidon no Líbano. Após três anos e seis meses de intensa fome em Israel. Nesse ínterim, o Senhor prepara uma viúva que lá se encontra na companhia de seu único filho, para abrigá-lo.
Determinado a castigar Israel com muitos anos de seca por causa de Jezabel (a grande princesa de Tiro) em ordenar a perseguição e morte dos profetas dessa terra por não adorar os deuses fenícios.
Ao chegar em Akbar, pede água e pão a uma mulher (a viúva) que estranha o pedido por reconhecê-lo israelita.
- “Mas a cidade não é rica?”
- “Os pobres existem sempre, não importa o quanto sejam ricas as cidades.”
O punhado de farinha da panela e o pouco do azeite da botija da viúva multiplicaram-se, pois o Senhor havia dito a Elias que a farinha não acabaria e o azeite não faltaria até que chovesse novamente sobre aquela terra. Elias passou a viver na casa da viúva, participando de tudo e politicamente dos problemas da cidade.
O filho da viúva morre e passam a culpá-lo por essa desgraça. Exigiram que subisse o Monte Cinco, onde os sacerdotes faziam execuções sagradas e falavam com os deuses. Acreditavam que Elias seria punido e tragado pelo fogo do céu. Subiu sob gritos e pedradas e um anjo do Senhor lhe aparece. Orientou-lhe que voltasse à cidade e solicitasse que o menino retornasse à vida. O Senhor o ouviria na terceira vez. Assim o fez, e o menino ressuscitou. A multidão que ali se encontrava passou a respeitá-lo.
Elias e a viúva apaixonaram-se, mas jamais se tocaram. Ela morre na invasão dos Assírios. E