Montanhas
De acordo com a definição do relevo brasileiro, proposta do Jurandiyr Ross em 1985, existe três grandes unidades de relevo, sendo eles os Planaltos, as Planícies e as Depressões. Estes grupos são subdivididos de forma a abarcar diversas outras formas de relevo. No macrocompartimento dos planaltos, localizam-se as principais montanhas brasileiras, de altitudes e origens diversas.
Existem autores que defendem a tese de que montanhas são fruto apenas de dobramentos modernos, o que faria com que no Brasil estas não pudessem ser encontradas. Entretanto, a própria legislação brasileira através do Conselho Nacional de Meio Ambiente admite este tipo de relevo no país.
No passado, há muitos milhões de anos, a região onde hoje se localiza o Brasil já possuiu formações de relevo bem superiores em altitude às encontradas atualmente. Em função de longos processos erosivos, estas cadeias de montanhas antigas foram muito desgastadas. Entretanto, mesmo com o desgaste ainda apresentam aspectos serranos em grandes extensões.
As montanhas mais velhas, como as brasileiras, têm geralmente formas maciças e cumes arredondados. Embora tenham alcançado grandes altitudes no passado, atualmente não ultrapassam os 3.000 metros. Mas isso não significa que são pequenas. Ao contrário, são unidades de relevo muito imponentes e de grande beleza paisagística.
A importância das montanhas para o mundo As montanhas sempre fizeram parte da história da humanidade, seja por se constituírem como locais associados aos mitos e crenças, por sua influência nas paisagens e no imaginário coletivo de diversas