Monopolio Esportivo
Faltando dois meses para o início da Copa do Mundo comerciantes começam a se preparar para receber o turista, mas é preciso estar atento, não é qualquer um que pode utilizar as marcas do evento. A organizadora do evento, a Fifa, limita quem pode usar símbolos que remetam à Copa.
Entre as restrições estão imagens do emblema oficial, do troféu, do mascote "Fuleco" e ainda as palavras "Brasil 2014" e "Copa 2014". Em coletiva de imprensa Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa, falou exclusivamente sobre o uso das marcas da Copa. O diretor detalhou que somente um seleto grupo está autorizado a utilizar as marcas do evento mundial.
"Apenas as partes envolvidas com a Copa do Mundo da Fifa e previamente autorizadas podem usar tais marcas. Dentre elas, estão a Fifa, o COL, entidades governamentais, os parceiros comerciais da Fifa, as cidades-sede e os meios de comunicação para fins de cobertura jornalística", explica o diretor.
Quem infringir pode ser punido severamente. A Fifa exige que todos os países que sediam a Copa criem uma lei de proteção às marcas relativas ao evento. Aqui no Brasil vigora a lei federal 12.663/2012, que foi criada para combater a falsificação de produtos.
De acordo com Thierry, estas restrições são para proteger os patrocinadores que pagam cachês milionários para participarem do evento. "Se não protegermos os direitos dos parceiros oficiais, e se a exclusividade não for respeitada, correremos o risco de o torneio não conseguir atrair o patrocínio necessário. Esse uso, por parte de terceiros, é uma tentativa de se beneficiar comercialmente do evento sem dar a contribuição que os nossos parceiros comerciais dão, e isso é algo que tomaremos providências para prevenir."
Várias ações judiciais foram abertas no Brasil, o maior número delas envolve a falsificação de produtos importados. A organização fiscaliza o comércio, órgãos de propriedade intelectual e as importações, com apoio das autoridades alfandegárias. Os