monografias e projectos escolares
O presente trabalho tem por objectivo analisar as formações sociais Primitivas, esclavagistas, feudalista, capitalista e socialista, suas respectivas relações de produção e, por fim, averiguar o papel político-ideológico que a Educação cumpriu, ou não, na manutenção dessas relações. Para isso se fará uso do método Materialismo Histórico e Dialéctico, bem como de autores referentes à História da Educação, História Geral e do Trabalho. No entanto, ressalta-se que as formações sociais e as relações de produção analisadas neste artigo são as mais gerais e hegemónicas dos respectivos contextos históricos, pois partimos do pressuposto que as sociedades são compostas de diferentes formações sociais, entretanto, direccionadas por um modo de produção hegemónico.
A partir do exposto, é possível iniciar as reflexões, apontando a relação do homem e a natureza e como esta se constitui na contradição homem X homem, como também o papel que a educação cumpriu e vem cumprindo na manutenção, ou não, dessa formas de organização do trabalho.
A principal característica que diferencia o homem dos outros animais é sua relação com a natureza. Enquanto os animais se adaptam a ela, os homens a dominam, transformam a natureza segundo suas necessidades; é a partir da negação da natureza que o homem se constitui homem. E a condição que permite a ele adaptar a natureza às suas necessidades, bem como, distanciá-lo dela é o Trabalho.
O homem utiliza o trabalho para produzir os bens necessários para sua sobrevivência, e para essa produção são necessários “meios de produção” e a “força de trabalho”, sendo os primeiros constituídos pela composição dos instrumentos de trabalho e a matéria prima (ou ainda, objeto de trabalho). O conjunto dos meios de produção e da força de trabalho é denominado “forças produtivas”. O que caracteriza um modo de produção e o diferencia de outros é a forma como os sujeitos se relacionam com os meios de produção e entre si; como se dá a produção, a