monografia
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL.
Historicamente falando Alfabetização é processo de ensinar a ler e escrever, dar a um indivíduo as instruções primárias. No Brasil, após a proclamação da república, o que falava-se é que a escola era um lugar necessário e essencial para todos. Saber ler e escrever havia se tornado um privilégio e a aquisição, o saber e o esclarecimento era imprescindível para modernização e desenvolvimento social. Dessa forma, a leitura e a escrita que se encontravam para poucas pessoas, tornaram-se fundamentos da escola obrigatória, leiga, gratuita e objeto de ensino e aprendizado escolarizados. Sendo caracterizada como prioridade as práticas de leitura e escrita passaram, assim, a ser submetidas a ensino organizado, sistemático e intencional, demandando, para isso, a formação de profissionais especializados.
Especialmente desde as últimas duas décadas, (do século XX) as vidências que sustentam originariamente essa associação entre escola e alfabetização vêm sendo questionadas, em decorrência das dificuldades de se concretizarem as promessas e os efeitos pretendidos com a ação da escola sobre o cidadão. (MORTATTI, 2006, p.3)
Mortatti, com essa colocação, idealizou meios de haver uma alfabetização que fosse para todos, indo de encontro a questão dos métodos de alfabetização dividindo assim a história da alfabetização no Brasil em quatro momentos, com objetivo de entender os significados atribuídos a história da alfabetização no Brasil, ao que se considera ser um instrumento privilegiado, de acesso ao saber, e como o método de alfabetização passa a ser uma questão da qual se ocupam educadores, legisladores e administradores.
No início da alfabetização, por volta de 1875, o material que se dispunha não era de qualidade e se tornava inadequado, porém dava início o ensino da leitura com as chamadas Cartas de ABC, produzida por professores