Monografia
Em seus estudos, Kishimoto constata que não há estudos históricos que comprovem a evolução dos brinquedos no Brasil. Por isso foi adotada a história dos brinquedos na sociedade francesa para a análise do tema proposto. Na França a evolução dos brinquedos acompanha o desenvolvimento dos grandes períodos da civilização ocidental. Passando assim para os primeiros estudos sobre os jogos educativos feitos na Roma e na Grécia Antiga. Aristóteles sugere que a criança utilize de jogos que imitem a realidade, servindo de suporte para o futuro. Foi através de Froebel que os jogos passaram a fazer parte da história da educação infantil. Foi no século XVI que surgiram os jogos educativos, como suporte para a educação, visando o conhecimento. Os jogos educativos nascem da mistura de jogos com ensino. Como no caso do dominó, que hoje já encontramos no mercado diverso modelos como o de frutas, animais, entre outros. Os jogos estão presentes nas salas de aula com duas funções, a lúdica e a educativa, devendo haver um equilíbrio entre elas para que não haja apenas jogos sem ensinos. O professor deve saber colocar o brinquedo para os alunos, pois só assim ele terá êxito em seus objetivos. Um bom professor deve distinguir o lúdico dos jogos pedagógicos, pois assim terá um maior aproveitamento. Jogos são situações de disputa, porém devem ser interpretados dentro de um contexto para atribuir significados. Um tabuleiro de xadrez pode ser usado por uma criança com o simples objetivo de brincar, porém também pode ser usado com fins profissionais, onde tem regras e objetivos. O jogo nem sempre tem o mesmo significado. Uma criança indígena, quando brinca com seu arco e flecha não está jogando e, sim, treinando para desempenhar seu papel de caçador no futuro. “... Embora predomine, na maioria das situações, o prazer como distintivo do jogo, há casos em que o desprazer é o elemento que caracteriza a situação lúdica.”