Monografia óleo de pêssego
Prunus pérsica oleum
Óleo refinado extraído das sementes do Prunus pérsica L. ROSACEAE. O óleo de pêssego representa de 32% a 45% (m/m) da amêndoa do pêssego.
Nº CAS: 8023-98-1
DESCRIÇÃO
Características físicas: líquido denso de cor amarelada e odor característico.
Solubilidade: Insolúvel em água, solúvel em clorofórmio, éter etílico, éter de petróleo e hexano.
CONSTANTES FÍSICO-QÚIMICAS
Densidade relativa: A densidade do óleo de pêssego deve estar entre 0,91 a 0,92 g/mL. A densidade relativa é determinada através de picnômetro, balança hidrostática ou densímetro. É feito a razão da massa do óleo pela massa da água, ambas a 20º C, de acordo com o que está descrito no item 5.2.5 da Farmacopéia Brasileira 5ª Edição.
Índice de refração (40º): O índice de refração do óleo de pêssego deve estar compreendido no intervalo entre 1,46 a 1,49.
Temperatura de solidificação: Não foi encontrada a temperatura de solidificação do óleo de pêssego. Este ensaio é baseado na separação, por saponificação seguida de hidrólise, dos ácidos graxos contidos na amostra, para posterior determinação da temperatura de solidificação destes.
COMPOSIÇÃO
Cianeto de Hidrogênio: Encontrado em níveis muito baixos, aproximadamente 720 mg de HCN/kg de caroço.
Cianoglicosídeos: como amigdalina (90 mg/g)
Ácido graxos: como ácido oleico (72% a 75%), ácido linoleico (16% a 18%) e ácido palmítico (5,5% a 6,6%).
IDENTIFICAÇÃO
Para identificação seletiva e simultânea de cianoglicosídeos e seus isômeros se faz necessária a caracterização completa dos extratos. Isso pode ser realizado por análise de cromatografia gasosa acoplada a espectometria de massas (CG-EM) ou através de cromatografia líquida de alta eficiência com fase-reversa ou ciclodextrina em fase estacionária.
Para a identificação de outros compostos do óleo de pêssego pode ser utilizado a cromatografia em camada delgada ou a cromatografia a gás.
ENSAIOS DE PUREZA
Índice de acidez: Máximo de 0,8 mg de