Monografia - jornal público
Actualmente vivemos numa sociedade caracterizada pela inovação e tecnologia. Estas características desempenham um papel preponderante na área da comunicação e nos seus meios para chegar ao público.
A Comunicação, acompanha o Homem desde sempre, comunicar, segundo Cruz (2002:12) significa “tornar comum (...) e implica uma relação de partilha”. No âmbito desta monografia, pretenderei analisar a comunicação enquanto processo comunicacional, utilizada pelas organizações, nomeadamente pelos órgãos de comunicação social, para difundir mensagens para os seus públicos.
A comunicação, é uma das condições de sobrevivência das organizações, pois estas são um sistema aberto, inseridas num contexto em constante mutação tendo de adaptar-se às suas envolventes interna e externa. É neste sentido que actuam as Relações Públicas nas organizações, enquanto gestoras da comunicação sensíveis às mudanças do meio ambiente, antecipando essas reacções e processos de mudanças. As Relações Públicas assumem-se como uma actividade cada vez mais imprescindível para a sobrevivência das organizações.
James Grunig (1984:21-43), formulou quatro modelo de Relações Públicas que vêem incorporar esta profissão de 1850 a 1970, revelando a forma como esta actividade foi e ainda é praticada nos nossos dias, podemos salientar que o quarto modelo denominado “Modelo de Duplo Fluxo Simétrico”, é aquele que apesar de não ser o mais comum e utilizado nas organizações, representa a forma como esta actividade deve ser aplicada, assumindo-se assim, como o modelo idealista das Relações Públicas, sendo considerado utópico, porque não revela tanto a realidade mas sim um ideal, assumindo uma visão tão idealista que raramente é encontrada na vida real.
Este modelo de comunicação bidireccional, tem como objectivo estabelecer um mútuo entendimento entre a organização e o público, procurando a “zona de ganho mútuo” para que ambas as partes fiquem satisfeitas.
As Relações Públicas à luz deste