Monografia completa papel social do farm
Um serve à pátria; outro serve à humanidade, sem nenhuma discriminação de cor ou raça. O Farmacêutico é um verdadeiro cidadão do mundo. Porque por maiores que sejam a vaidade e o orgulho dos homens, a doença os abate - e é então que o Farmacêutico os vê. O orgulho humano pode enganar todas as criaturas: não engana ao Farmacêutico. O Farmacêutico sorri filosoficamente no fundo do seu laboratório, ao aviar um receita, porque diante das drogas que manipula não há distinção nenhuma entre o fígado de um Rothschild e o do pobre negro da roça que vem comprar 50 centavos de maná e sene.” Monteiro Lobato
Introdução
Nos primórdios do descobrimento do Brasil, com a chegada dos portugueses, o papel do farmacêutico, passou a ser exercido pelos jesuítas, seguidos pelos boticários; sendo que todos estes, muitas vezes, devido ao baixo desenvolvimento do país na época, eram os únicos a prestar algum serviço relacionado a saúde para a população.
Após alguns anos, a industrialização chegou ao território brasileiro, trazendo consigo as indústrias farmacêuticas. Este acontecimento, apesar de gerar desenvolvimento e a chegada de mais medicamentos, transformou a presença do farmacêutico dispensável, já que o substituiu por um simples vendedor, focalizando todo o atendimento ao paciente no médico. Esta quebra de identidade gerou impactos na saúde já que a população passou a ser mal orientada a respeito do uso de seus medicamentos e, devido a aparição dos medicamentos industrializados, houve uma queda na procura pelas farmácias de manipulação, tornando o tratamento impessoal. Além disso, a centralização do atendimento nas mãos médicas